Como os Elementos Químicos Ganharam Seus Nomes

Como os Elementos Químicos Ganharam Seus Nomes: você já se perguntou por que os elementos químicos têm nomes tão estranhos?

Essa curiosidade vem da tabela periódica e da história da química.

Desde os alquimistas até hoje, escolher nomes para os elementos é uma viagem cheia de descobertas e significados.

Vamos ver como cada nome foi escolhido. E descobrir as histórias fascinantes por trás dos nomes dos elementos químicos que usamos.

Como os Elementos Químicos Ganharam Seus Nomes

Principais Pontos

  • A nomeação dos elementos químicos começou com os alquimistas.
  • Os nomes refletem propriedades, homenagens a lugares e pessoas.
  • Os novos elementos com número atômico superior a 100 frequentemente possuem nomes provisórios.
  • A IUPAC tem um papel crucial na aprovação dos nomes propostos.
  • Descobertas recentes incluem elementos como o ununseptium (117) e o ununoctium (118).

A História dos Primeiros Elementos

Desde a Antiguidade, várias civilizações usavam elementos antigos.

Os gregos antigos, por exemplo, conheciam sete metais. Eles usavam chumbo, cobre, ouro, prata, ferro, mercúrio e estanha.

Como os Elementos Químicos Ganharam Seus Nomes
Imagem: Canva

Os alquimistas da Antiguidade classificavam esses elementos antigos pelas suas propriedades.

A busca pelo ouro foi um grande avanço na descoberta de novos elementos.

Em 1669, Henning Brand acidentalmente descobriu o fósforo enquanto tentava extrair ouro da urina.

O fósforo é muito importante para o corpo humano.

É produzido anualmente em grandes quantidades. Mas, apenas 100 mg de fósforo puro pode ser fatal.

Durante a Segunda Guerra Mundial, o fósforo foi usado em bombas.

Robert Boyle publicou “O Químico Cético” em 1661, marcando o início da ciência química moderna.

Henry Cavendish conseguiu produzir hidrogênio, um dos primeiros elementos conhecidos pelo homem.

Hoje, o hidrogênio é o elemento mais abundante do Universo.

NomeSímboloDescobertaUtilização
FósforoP1669Fertilizantes, bombas (Segunda Guerra Mundial)
HidrogênioHExistente desde o Big BangCombustível, síntese de amônia
OuroAuConhecido na AntiguidadeJoalheria, moedas
CobreCuConhecido na AntiguidadeFiação elétrica, construção civil

A Evolução da Nomenclatura Química

A nomenclatura química dos elementos mudou muito ao longo dos anos. No começo, os nomes eram escolhidos de maneira aleatória.

Por exemplo, o “Kupfer-nickel” era chamado assim por causa de uma superstição dos mineiros alemães. Isso criava confusão e problemas na notação química.

Em 1810, o químico sueco Berzelius mudou tudo. Ele criou um sistema de notação química mais organizado.

Ele usava as iniciais dos nomes dos elementos, em latim ou grego, para criar símbolos curtos.

Isso ajudava muito na comunicação entre cientistas de diferentes lugares.

ElementoSímboloOrigem do Nome
SódioNaNatrium
PotássioKKallium
OuroAuAurium
CobreCuCuprum

Depois, a regra de usar a primeira letra maiúscula e as outras minúsculas foi estabelecida.

Isso ajudou a tornar a nomenclatura química mais uniforme.

A IUPAC também fez mudanças, como trocar “ium” e “um” por “io” e “o” em português, como no caso do Hidrogênio.

Com a classificação periódica dos elementos na década de 1860, a nomenclatura química chegou ao que conhecemos hoje.

A contribuição de cientistas como Lavoisier foi essencial para isso. Essa evolução ajudou muito na ciência química.

Nomeação de Elementos com Base em Suas Propriedades

A nomeação de elementos químicos não é aleatória.

As propriedades químicas são essenciais na escolha dos nomes. Vamos ver exemplos e os critérios científicos por trás.

O hidrogênio foi nomeado pelas suas características.

Sua origem vem do grego “hydro” (água) e “genes” (gerador). Isso mostra sua capacidade de formar água com oxigênio.

Já o hélio recebeu seu nome do grego “Helios”, que significa Sol. Isso porque foi descoberto na coroa solar.

Esses casos são comuns na tabela periódica. A maioria dos elementos novos segue essa lógica. Vamos ver mais alguns exemplos:

ElementoPropriedade que Influencia o Nome
OxigênioFormação de ácidos
CarbonoBase para todos os compostos orgânicos
NitrogênioPresença em substâncias que formam nitrosas

O processo de nomeação de elementos começou com Mendeleyev em 1869.

Ele organizou 63 elementos conhecidos. Em 1913, Henry Moseley melhorou a tabela, usando o número atômico.

Hoje, temos 118 elementos, sendo 92 naturais e 26 criados artificialmente.

Os elementos com propriedades semelhantes estão em grupos específicos.

Por exemplo, os do grupo 18 são chamados de Gases Nobres. Eram considerados inertes até os anos 1960.

Essas propriedades químicas são o resultado de anos de pesquisa.

Em resumo, a nomeação de elementos é complexa.

Ela reflete suas propriedades químicas e os critérios científicos da história da química.

Esse trabalho cuidadoso ajuda a entender melhor o universo.

Elementos Nomeados em Homenagem a Lugares e Pessoas

Os elementos nomeados em homenagem a lugares e pessoas têm histórias incríveis.

Eles são tributos aos lugares importantes e às mentes brilhantes que ajudaram a ciência.

Na tabela periódica, 68% dos elementos têm nomes que homenageiam, seja a regiões ou cientistas famosos.

Recentemente, a IUPAC adicionou quatro novos elementos. O nihônio (113) vem do nome do Japão. O moscóvio (115) lembra de Moscou, a capital da Rússia.

Tennessino (117) homenageia o Tennessee, e o oganessono (118) é em homenagem ao físico russo Yuri Oganessian.

As homenagens também vão além de lugares e pessoas.

Elas incluem descobertas e avanços científicos. Por exemplo, o tennessino reconhece o trabalho dos laboratórios do Tennessee.

O oganessono, por sua vez, homenageia Yuri Oganessian, um cientista de 83 anos.

A tabela a seguir mostra os novos elementos e suas origens:

ElementoNúmero AtômicoOrigem do Nome
Nihônio (Nh)113Japão
Moscóvio (Mc)115Moscou, Rússia
Tennessino (Ts)117Tennessee, EUA
Oganessono (Og)118Físico Yuri Oganessian

Esses exemplos mostram como os nomes científicos contam histórias.

Eles não apenas identificam elementos, mas também homenageiam lugares e pessoas importantes.

Nomear novos elementos é uma forma de perpetuar o legado de quem moldou nossa compreensão do mundo.

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Nomeação Provisória de Elementos com Número Atômico Superior a 100

A IUPAC usa um sistema especial para elementos transurânicos.

Eles têm números atômicos acima de 100. Esse sistema ajuda a evitar confusões na ciência até que um nome oficial seja escolhido.

A nomenclatura provisória usa prefixos latinos e gregos, baseados no número atômico.

Por exemplo, o elemento com número atômico 105 é chamado de un-nil-pentium (Unp).

Veja a tabela abaixo para mais exemplos de elementos transurânicos e suas nomenclaturas provisórias:

Número AtômicoNomenclatura Provisória
101Un-nil-un-ium (Unu)
102Un-nil-bi-um (Unb)
103Un-nil-tri-um (Unt)
104Un-nil-quadr-ium (Unq)
105Un-nil-pentium (Unp)
106Un-nil-hexium (Unh)
107Un-nil-septium (Uns)

Como os Elementos Químicos Ganharam Seus Nomes

A história dos nomes dos elementos é cheia de curiosidades.

Ela mostra como a química evoluiu ao longo dos séculos.

Desde a tabela periódica de Dmitri Mendeleiev em 1869 até a reorganização de Henry Moseley em 1913, cada elemento foi nomeado com base em critérios históricos e científicos.

Esses nomes contam a história da humanidade e nosso entendimento do universo.

Hoje, temos 118 elementos na tabela periódica. Destes, 92 são naturais e 26 são criados no laboratório.

A tabela é dividida em 7 períodos e 18 grupos, cada um com suas características únicas.

PeríodoNúmero de Elementos
1º Período2 elementos
2º Período8 elementos
3º Período8 elementos
4º Período18 elementos
5º Período18 elementos
6º Período32 elementos
7º Período32 elementos

Os grupos principais da tabela têm características especiais.

Por exemplo, o Grupo 1 tem 6 elementos conhecidos como metais alcalinos.

O Grupo 2 também tem 6 elementos, chamados de metais alcalinoterrosos.

Os elementos de transição estão no centro da tabela. Eles são divididos em 10 grupos, mostrando uma grande variedade de propriedades.

William Ramsay descobriu quatro elementos importantes: neônio, argônio, criptônio e xenônio. Glenn Seaborg descobriu nove elementos transurânicos, do número 94 ao 102.

Recentemente, a química avançou muito.

Em 2016, quatro novos elementos foram oficializados pela União Internacional de Química Pura e Aplicada.

São eles: Nihonium (Nh), Moscovium (Mc), Tennessine (Ts) e Oganesson (Og), com números 113, 115, 117 e 118 respectivamente.

Nomear os elementos químicos reflete nossa cultura e história. É um sinal de nossa busca constante por conhecimento.

Descobertas Modernas e Suas Nomenclaturas

Recentemente, houve avanços importantes na química.

Esses avanços enriqueceram a tabela periódica e mostraram a união internacional.

O nihonium, por exemplo, foi descoberto em 2004 por Kosuke Morita, do Japão. Seu nome vem de “Nihon”, o nome japonês para o Japão.

O tennessine é outro exemplo. Foi nomeado em homenagem ao Tennessee, por causa de uma colaboração com o Instituto de Pesquisa de Oak Ridge.

Esses casos mostram como as descobertas são resultado de trabalho conjunto internacional.

Eles levam a nomes que refletem essa globalização e cooperação.

Exploraremos alguns elementos recentes e como foram nomeados. Isso segue as regras da nomenclatura moderna:

ElementoNomeData de DescobertaOrigem do Nome
NihoniumNh2004Dai Nihon (Japão)
TennessineTs2010Tennessee, EUA
OganessonOg2002Yuri Oganessian

Essas novidades na tabela periódica celebram os avanços e a união de cientistas.

Eles mostram o progresso e a colaboração global na ciência.

Os elementos recentes são essenciais para o avanço científico e simbolizam o progresso.

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Como os Elementos Químicos Ganharam Seus Nomes: Controvérsias e Reconhecimento Oficial

As controvérsias científicas sobre nomes de elementos químicos são comuns na ciência.

Desde a tabela periódica de Dmitri Mendeleev em 1869, debates acalorados surgem. Eles ocorrem sobre o reconhecimento de elementos novos.

Hoje, a tabela periódica tem 118 elementos confirmados.

Os elementos 113, 115, 117 e 118 foram reconhecidos pela IUPAC em dezembro de 2015.

ElementoAno de ReconhecimentoDescrição
113 (Nihonium)2015Reconhecido pela IUPAC após laboratório japonês confirmar sua descoberta.
115 (Moscovium)2015Confirmado por equipes da Rússia e EUA, é um elemento sintético.
117 (Tennessine)2015Produto de colaboração entre cientistas dos EUA e Rússia.
118 (Oganesson)2015Último elemento da tabela periódica, reconhecido pela IUPAC.

Os elementos 95 a 118, como Moscovium e Tennessine, são sintéticos.

Eles são feitos apenas em laboratório. Isso pode causar debates sobre sua legitimidade e uso na ciência.

O reconhecimento de elementos pela IUPAC é muito importante.

Ele afeta não só a nomenclatura, mas também o progresso e a colaboração internacional.

A ONU declarou 2019 como o Ano Internacional da Tabela Periódica em dezembro de 2017.

Debates e controvérsias científicas são normais na ciência. A IUPAC, com seus critérios rigorosos, resolve essas questões.

Ela garante que a tabela periódica seja uma ferramenta confiável para todos.

Impacto das Novas Descobertas na Ciência

As novas descobertas na ciência estão mudando tudo.

Estamos vendo a descoberta de elementos superpesados que trazem avanços incríveis.

Esses avanços podem mudar a tecnologia e a medicina de forma profunda.

Por exemplo, a Caltech descobriu uma bactéria que usa manganês para viver.

Isso mostra que a vida pode ser muito mais versátil do que pensávamos.

Essa descoberta pode levar a novas tecnologias na biotecnologia.

Na China, criaram um teste sanguíneo chamado PanSeer.

Ele pode detectar cinco tipos de câncer até quatro anos antes.

Isso é um grande passo para a medicina, dando esperança para muitas pessoas.

Além disso, descobriram uma nova espécie de dinossauro, o Vectaerovenator inopinatus.

Essa descoberta ajuda a entender melhor a evolução dos tiranossauros.

Ela mostra como eram os ambientes daquela época.

A tecnologia CRISPR/Cas9 mudou a ciência da vida.

Emmanuelle Charpentier e Jennifer A. Doudna ganharam o Nobel de Química em 2020 por isso.

Ela permite editar genes com precisão, abrindo portas para novas curas e melhorias na agricultura.

Os elementos superpesados também têm grande potencial.

Eles podem criar novos materiais para a tecnologia e a medicina nuclear.

Isso pode mudar muitas áreas.

Esses avanços mostram como a pesquisa e a colaboração internacional são essenciais.

Ao explorar novos territórios, aumentamos nosso conhecimento e criamos soluções inovadoras.

Isso pode melhorar nossas vidas de muitas maneiras.

Como os Elementos Químicos Ganharam Seus Nomes: Conclusão

Exploramos a fascinante história dos elementos químicos e como eles foram nomeados.

Desde as primeiras descobertas até os dias de hoje, a nomenclatura química mudou muito.

Ela reflete as propriedades, homenagens e locais dos elementos.

O trabalho de cientistas como Jöns Jacob Berzelius foi crucial. Ele estudou cerca de 2.000 compostos químicos e isolou elementos importantes.

Sua tabela de massas atômicas em 1818 mudou a química.

A tabela periódica, essencial para a ciência, ainda cresce com novas descobertas. Ela mostra o esforço humano para entender o mundo natural.

A química é essencial para inovação e progresso em muitas áreas.

Portanto, é importante valorizar e incentivar a pesquisa científica.

Honramos o legado de Berzelius e Marie Curie, que nos guiaram até aqui.